Aqui, a matriz é de oiro intenso
e o vento descuida o passaporte.
Manda o sol. E, com um pouco de sorte,
é a este lugar que eu pertenço.
Por agora, é na raia beirã que penso,
na Campina impressiva e forte.
Além, espanhas, o horizonte, o corte
umbilical, nivelado e denso.
Deixo no trigo, já segado, o meu olhar
diluir-se entre a filigrana e os lilases.
Regresso à terra, faço as pazes
com este chão materno que me implora
o verbo e a alma sem demora
e me obriga, mais uma vez, a sonhar.
e o vento descuida o passaporte.
Manda o sol. E, com um pouco de sorte,
é a este lugar que eu pertenço.
Por agora, é na raia beirã que penso,
na Campina impressiva e forte.
Além, espanhas, o horizonte, o corte
umbilical, nivelado e denso.
Deixo no trigo, já segado, o meu olhar
diluir-se entre a filigrana e os lilases.
Regresso à terra, faço as pazes
com este chão materno que me implora
o verbo e a alma sem demora
e me obriga, mais uma vez, a sonhar.
Olá João,
ResponderEliminarA propósito de Primavera na Raia que tive o privilégio de poder publicar no meu blog, o meu obrigada a ti e ao Luis por me terem permitido fazê-lo.
Penso que foi uma parceria que resultou em pleno - ligar palavras aos tons - numa perfeita harmonia entre a pintura e a poesia.
Gostei mesmo de ver e ler de novo!
Ah!... ali mais para cima.....
Transcrevo
« ... e tu, poesia, és tão incerta como as correntes de ar: nunca sei se me constipo.»
:)
Um Abraço
MJose