Meu Caro Luis Silveira, afinal foram oito e não sete os sonetos que aqui publiquei a propósito de outros tantos quadros teus. O lapso estará a montante da aritmética, penso eu...
Contudo, ainda te quero fazer uma surpresa: há um nono soneto que não conheces. Ei-lo:
Luis Silveira/Cavalos-pastel sobre papel
Competem com o vento, contra o tempo
por impulsos de sangue e de aventura.
Galopam por essência e temperamento,
aliam o momento à presteza pura.
As crinas encrespadas, soltas ao vento,
são, a bem dizer, como uma assinatura
da liberdade que no trote, lentamente,
se funde com a arte dedicada na gravura.
Este é o corcel altivo em figura,
que não tem destino ou meta em vista
e lhe rogo, que por tudo não desista.
Outros querem a glória e a ovação;
o seu limite, o músculo, a exaustão:
isso é quem os monta que o procura.
Os cavalos...
ResponderEliminar"Competem com o vento contra o tempo"
E nunca desistem...
Admirável!
Cumprimentos
Da inspiração e da Alma ansiosa
ResponderEliminarsurgiram pinceladas e traços
que um dia Um Poeta
lhes deu o Palco das palavras.
a vida é feita de experiências
e de partilhas também.
e de surpresas
foi uma Honra
Obrigado João Teixeira
grande Abraço
Luis Silveira
Lindo poema!
ResponderEliminarSe os Pais do Luís cá estivessem, ficariam babados pelos "bonecos" lindos que o filho traça e pinta. E ficá-lo-iam mais ainda por J. de Sousa Teixeira lhes acrescentar a palavra desenhada na flexibilidade da imagem e no rigor com que os disseca para nós.
ResponderEliminarMas como os Pais já cá não estão... Sei eu da "essência e temperamento" que sempre fizeram galopar esse corcel de nome Luís, o meu "irmão mais pequenino" (afinal cresceu!!).
Obrigada!