Praças, ruas, avenidas e vielas;
antenas, telhados, muros e casas;
tintas, meias tintas, aguarelas,
e lá se vai o meu par de asas…
Candeeiros, lâmpadas e brasas
fluorescentes e também velas
perfiladas em acção de graças,
caminhando em linhas paralelas.
Andaimes, vigas, a urbe cresce
e explode, grita, quando amanhece
em geométricos canteiros.
Esquadros, réguas, prumos, pregos,
são agora arquitectos cegos
em torvelinho, como bichos carpinteiros…
antenas, telhados, muros e casas;
tintas, meias tintas, aguarelas,
e lá se vai o meu par de asas…
Candeeiros, lâmpadas e brasas
fluorescentes e também velas
perfiladas em acção de graças,
caminhando em linhas paralelas.
Andaimes, vigas, a urbe cresce
e explode, grita, quando amanhece
em geométricos canteiros.
Esquadros, réguas, prumos, pregos,
são agora arquitectos cegos
em torvelinho, como bichos carpinteiros…
Creio que Cesário nunca escreveu sonetos; porém,as suas quadras em alexandrinos exactos ter-nos-ão influenciado a todos. Quando as "influências" ou convivências são boas, o resultado do trabalho é bom.
ResponderEliminarGostei deste soneto de métrica variável, mas com muito Cesário dentro.
E também da tela.
Tão bonito!
ResponderEliminarCheio de misicalidade e harmonia...
Saudações!