Meus seis elefantes perfilados, peregrinos
da arte natural de Cesário Verde,
rememoram literatura, e esta não perde
“os meus alexandrinos”
São de inox ou de liga metálica afim,
coisa que pouco interessa para o efeito:
o que realmente conta, é que dão jeito
à poesia e a mim.
Procuro assim seguir o trilho a preceito;
não perco raciocínio nem o fio à meada:
levo de vencida os versos de empreitada,
e vou a eito
Se nisto há gato ou subtil metáfora, dir-me-ão:
-por que não vai ele directo ao caso?!
E eu respondo de vez, já não vos maço:
Eis a explicação:
Os animais são um alfinete de memórias;
marcam cada página, marcam esperas.
Não há por isso razão para quimeras:
não inventem histórias…
da arte natural de Cesário Verde,
rememoram literatura, e esta não perde
“os meus alexandrinos”
São de inox ou de liga metálica afim,
coisa que pouco interessa para o efeito:
o que realmente conta, é que dão jeito
à poesia e a mim.
Procuro assim seguir o trilho a preceito;
não perco raciocínio nem o fio à meada:
levo de vencida os versos de empreitada,
e vou a eito
Se nisto há gato ou subtil metáfora, dir-me-ão:
-por que não vai ele directo ao caso?!
E eu respondo de vez, já não vos maço:
Eis a explicação:
Os animais são um alfinete de memórias;
marcam cada página, marcam esperas.
Não há por isso razão para quimeras:
não inventem histórias…
(inédito)
Realmente há nesta forma de poetizar um humor delicioso a mostrar que a poesia não tem de ser cinzenta e triste.
ResponderEliminarEla pode realmente, vestir trajes de Primavera, durante todo o ano.
Gostei muito, especialmente do jeito que esses elefantes em filinha fazem à poesia e ao poeta :)
Hummmmmm :)
ResponderEliminarGostei de ver( lendo) como de um possivel momento de leitura e pegando esse singelo marcador de livros, nos levas pela poesia, passeando esperas nos "alexandrinos" de Cesário ...