quinta-feira, 11 de junho de 2009

PRECIOSA POESIA

...Em pose junto à relojoaria do meu avô Sousa, já lá vão uns anos...


Nunca escrevi um único poema de ouro:
seria de uma grande responsabilidade
guardar em versos um tal tesouro
sem préstimo e sem qualquer utilidade.

Em filigrana, burilada, dúctil e macia;
mágica ou alquimista – longe vá o agouro…
Ai, pobres versos da minha poesia;
nunca escrevi um único poema de ouro.


(inédito)

4 comentários:

  1. Entre o sentir e a escrita
    É de ouro o momento
    Do poema ser capaz
    E a matéria prima
    Se tem ouro ou se tem rima
    Ao poeta tanto faz...

    L.B.

    Mil poemas de ouro.
    Eu já li alguns!(dos seus)

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  2. Me perdoa João, mas este, é um poema de ouro, de filigrana bem fina, macia e burilada!

    P.S. Também o são todos os outros que já tive oportunidade de ler :-))))

    Beijo

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  3. ouro,prata ou simples cobre,
    as palavras são mestras no conhecimento,
    dotadas de sensibilidade nobre,
    expressas num mero pensamento...

    adorei...
    um bj

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  4. Escrever é como o reflexo do espelho... reflete o que vai na alama.

    Excelente poema(s). Musica lindisima (ennio marricone... once upon a time in amerca)

    Mário

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