quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

LUSA GENTE



Aquém da lágrima, longínqua Taprobana,

Que nos resta de tão intrépidas aventuras,

Senão à luz de velas, a pobreza franciscana

Que ilumina ainda a gesta de tais venturas,

Mitos, lendas, que são da competência humana,

Como é o trabalho insano e as demais agruras,

Aqui fomos ficando, o mar desfeito em sal,

Neste reduto magoado a que chamamos Portugal.