As brumas então cantadas
de pé, na escola, não eram
nuvens, mas palavras cifradas,
o que afinal nos deram.
Se era cantado era doce:
éramos demasiado pequenos,
eu julgava assim, fosse o que fosse,
farófias, do mal o menos…
Era porém memória espessa,
flagelada, onde assentava o destino
- de todos nós? Homessa! -
Não era cantiga, era o hino.