Num
impulso violento,
o
rio dilacera a montanha;
abre
um leito fecundo
e
corre ligeiro para o mar.
Perde,
pelo caminho,
a
impetuosidade primordial…
Doce,
lambe a terra áspera,
e
descansa, por fim, exausto,
na
praia da memória.
Os
rios não morrem nunca.