quarta-feira, 25 de abril de 2012

CARROSSEL


Comprámos cetins e brocados,
partimos tostões em mil bocados;
e à mesa demos carne com azeite
p’ra fazer as vezes de banquete.


Gritámos rua àqueles do fascismo,
daquele, civil, e do outro catecismo,
que a vida nos tinham feito em fel,
e voltámos de novo ao carrossel:


bancos de rodapé, cadeiras soltas,
puseram-nos a cabeça às voltas
p’ra tornamos à amarga sopa,
agora fornecida pela europa.


É tempo de mudar de romaria,
de santo e de social democracia,
meter os tarambecos na bagagem
e…” nova corrida, nova viagem”!