![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo1yX1j4VU7IF54wafY96CI39UEpSmo7-MRZOqdCLxkHK1m0GKo6WYCHWi5ZIGNEaOBQ6UytOGj_Rn1KpJi1-qQUyLMdc-FIBPmc_zsSV7Zv02RlwlHg3T0QPdQ8wLqrvgyl2jZpV9FFsz/s640/CARROSSEL.bmp)
Comprámos cetins e brocados,
partimos tostões em mil bocados;
e à mesa demos carne com azeitep’ra fazer as vezes de banquete.
Gritámos rua àqueles do fascismo,
daquele, civil, e do outro catecismo,
que a vida nos tinham feito em fel,
e voltámos de novo ao carrossel:
bancos de rodapé, cadeiras soltas,
puseram-nos a cabeça às voltas
p’ra tornamos à amarga sopa,
agora fornecida pela europa.
É tempo de mudar de romaria,
de santo e de social democracia,
meter os tarambecos na bagagem
e…” nova corrida, nova viagem”!