terça-feira, 17 de abril de 2012

O TEMPO DE UM CIGARRO (poema quase incorrecto)



À janela debruçado sobre o dia
olho além o tudo e o quase nada…
O cigarro rubro faz-me companhia,
como lume em terra já queimada.


Uma ligeira brisa percorre a pausa
em tudo avessa aos bons costumes,
sem qualquer outro efeito ou causa,
relaxa; não te induzo a que fumes.