sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ALFORRIA


Decrépita folha de águas já passadas,
jaz à sede; à míngua de atenção;
morta de mil vidas exaladas.

Prostrada, como folha seca e sem função,
não longe das demais, alpendoradas,
ei-la fruto ileso, liberto e chão.

2 comentários:

  1. Enigmático, para mim...
    A libertação pode ser grade.


    Deixo a minha admiração pela amplitude poética, pelo que deixa intuir no que não diz.

    Um beijo

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  2. O blog é muito bom!Saúdo cordialmente o polonês ; ))
    Eu espero que você me visitar também;)) Beijos!

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