quarta-feira, 11 de março de 2015

ROGO


Saudosa primavera! Insistente prazer da ilusão!
Placebo consentido e sem sentido acarinhado
como a ternura de uma nuvem, um alvo chão
macio, morno, lençol branco e imaculado…

O meu pedido é breve, não chegue o verão
e queime de vez este embalo outorgado:
apenas uma árvore de fruto doce e temporão,
uma nuvem probatória do tempo já passado.