segunda-feira, 18 de abril de 2011

FLORES DE PAPEL


Não é o papel o celebrado,
é de flores que aqui se cura;
exultam como o céu estrelado,
lavando as ruas d’ amargura…


Matizam o chão e o olhar
de cores vivas só de as ver,
que dá vontade de chorar
por contento de viver.


As mãos que lhes deram vida
são mãos delicadas de fada,
que em cada folha esculpida
nos dão sol e vida airada…

5 comentários:

  1. Gosto. Deixo esta mensagem para te dizer que passo e gosto do que vejo e leio.
    Manuel

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  2. ... e essas mãos delicadas que ao papel dão vida, na cor, alegria
    ... e a lágrima calada, a cada flor espalhada,é talvez a cura para alguma mágoa lavada
    ... flor de papel, bailando, sorri ao dia

    Bom Dia!

    Beijo, MJ

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  3. Valem pelas mãos que lhes dão forma
    no gesto breve de as criar
    E se a rua se transforma
    Em "sol e vida airada"
    Quem se lembrará de a cheirar
    Querendo-a mais perfumada?

    Um beijo

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  4. Tenho um poema com este mesmo tema... Flores de papel... são lindas tbem...Flores criadas por mãos talentosas.
    Um beijo, RO

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  5. Passando para ler as flores que tão bem (d)escreve!

    Bjs dos Alpes

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