Restam-me pétalas, que tudo é graça,
e palavras nem uma só que valha a pena;
muitas delas caíram em desgraça
outras, pelo uso, estão de quarentena.
Não, não tenho mais palavras para dar;
tenho flores, que atiro das janelas,
com vantagem, para quem as apanhar:
não as leva o vento e podem ficar com elas.