Há quem monte por gosto
e por montar:
não tem sinais no rosto
nem botas de cavalgar.
Podendo montar a eito
roda a monta, roda a festa,
sem se dar por satisfeito,
seja qual for a besta.
Monta quem bem entender
e, para memória futura,
afinal quem monta a valer
é a própria cavalgadura.