Tremiam com pétalas de rosa as tuas mãos
de um branco tão casto e imaculado,
que mesmo entrelaçadas, como bons irmãos
nada mais nos comprazia; nada era errado.
Caminhávamos pelo bosque enfeitiçado
como pombas alvas, de interesses vãos,
e afinal tão juntos, inocentes e de braço dado,
dos ramos mais sadios, frutos sãos.
Comedidos, como deus manda, sorridentes,
medindo frases, deixando outras entre dentes,
deambulantes fomos ao sabor da vida airada.
Findo o passeio, o casto passeio de inocentes,
éramos ainda simples enleio de parentes,
trementes pétalas de rosa… e mais nada.