domingo, 21 de abril de 2019

ABRIL DE NOVO


Aos olhos de um homem são
vem Abril e subsiste o dilema:
se é o travo amargo da desilusão
ou o cravo que ponho no poema.

Persista a constância de lutar
e a flor que for terá a cor precisa
de um cravo vermelho a ondular
na mão mais limpa e mais concisa.

A seu lado um filho pela mão,
que é tudo quanto ao futuro doa,
um filho, que é fruto do coração,

e que aos poucos cuida e afeiçoa
como semente de nova floração,
esse, que é o cravo puro em pessoa.