segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

MAGOADA DOR


Esta perturbante fotografia foi-me enviada através de e- mail por Rui Tomás Monteiro, meu bom amigo de há muitos anos, com um fim diverso e mais saudável daquele em que agora a apresento.
Numa segunda “leitura” acabei por interpretá-la doutra forma e saiu o poema que aqui deixo.


Magoa a malvada dor
de não saber se é já o sofrimento
ou a mágoa antecipada
de não o suportar. Malvada dor que tudo corrói
e dói já não sei onde
e de magoar tem atrevimento.


Uma coisa é a dor e essa aguento;
pior é a mágoa que a dor esconde.