terça-feira, 23 de novembro de 2010

SALÁRIO


Ah, quanto custa este sal,
este sal-gema,
salgado ofício
de apaladar a vida?
E quanto deste sal
não mata a fome
para só matar o vício?

Vale uma jornada
ou a eternidade?
Vale! Vale o que vale
e o seu contrário.
Vale uma porção de vida
a arbitrariedade
de um salário.

1 comentário:

  1. Bom dia Amigo
    uma gripe, um cansaço e a falta da Net foram muitas coisas a fazer perder madrugadas frias e sem inspiração.

    O teu poema é actual e ficou muito bem neste dia em de luta por melhores salários e por politicas de justiça e paz.

    Vale uma porção de vida
    a arbitrariedade
    de um salário.

    ResponderEliminar