quarta-feira, 10 de novembro de 2010

POEMA ECOLÓGICO


Cheiro todas as flores que perfumam as manhãs,
como a maresia, o sol, a terra e o fumo dos casais.
Todos me alimentam; todas são minhas irmãs,
quanto mais me quero e transfiguro, quanto mais.

Quanto mais cheiro, ao raiar do sol, o que desponta,
mais me sinto terra, água, elemento vivo e natural.
Se acaso este dom se esgota, será de pouca monta;
pior será se toda esta fragrância tiver destino igual.

2 comentários:

  1. Bom dia João
    Os ventos sopram como uma orquestra. Levam-nos a pensar a vida num outro sentido mais profundo.
    São maravilhosos estes cheiros que nos chegam ao raiar do Sol e nesta brisa da manhã húmida da água da esperança.

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  2. Olá João,
    Que não se esgote a fonte de onde nascem estes poemas!

    Bjs aos Alpes

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