Muitas
vezes não foi o préstimo das flores,
a
beleza das pétalas; era o cheiro sem nome,
o
perfume que as primaveras têm
por
serem primaveras e mais nada.
Dizíamos
que o cheiro era agradável e nos comprazia.
À
falta de substantivo melhor, chamávamos-lhe Primavera.
Nunca
fomos além do consentido, do que era comum.
Até
hoje, todos os nomes se mantêm intactos,
apesar
de nenhum deles ser verdadeiro.