Roda
ao vento, o moinho
tão
majestoso e tão só,
gemem
as pás de mansinho,
vai
fazendo o trigo em pó.
Roda
o engenho da roda,
vai
rodando sem parar,
o
tempo que a vida toda
se
gasta na vida a rodar.
Roda
a mó com lentidão
em
seu laborar fecundo,
e
roda o moleiro p’lo pão,
que
fará rodar o mundo.