O
poema foi uma semente e fez-se árvore;
deu
frutos, sombra e cachos de versos…
Saboreio-os
agora, sumarentos.
É
impossível mentir sobre tudo isto.
Então,
uma folha solta-se de um ramo
e
em queda, oscilante, vai com o vento
poisar
onde os últimos versos ainda dormem.