quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

VERDADE POÉTICA


O poema foi uma semente e fez-se árvore;
deu frutos, sombra e cachos de versos…
Saboreio-os agora, sumarentos.
É impossível mentir sobre tudo isto.
Então, uma folha solta-se de um ramo
e em queda, oscilante, vai com o vento
poisar onde os últimos versos ainda dormem.