Carregamos o fardo por bonomia,
outras vezes empenho puro,
raio de couro, que força é esta?
Mas não chega o bombo, não chega
o estrondear rude e magoado
se não acompanhar a orquestra.
Subimos o monte uma, outra vez,
vezes sem conta pela vida fora
e por fim o que sobra, o que nos resta?
A toque de caixa e sempre sorrindo:
- Cá vamos andando, cá vamos andando!
Não cabe outra sina ao bombo da festa.