Um dia destes,
subo à árvore que em mim cresce
e da copa olharei a terra que me cerca.
Saberei, desse burladero,
as ervas que me cingem, o chão que me sustem.
E, observando tudo isso,
tirarei sérias conclusões:
as minhas sementes serão encaminhadas
de modo a ter o melhor chão
e poder morrer tranquilo,
caso não haja impedimentos de última hora.