Palavras brilhantes umas, outras feitas com a frase,
figuras de estilo, eloquentes, originais do narrador.
Mortas, a maioria, salivadas ou consumidas, quase
não se dá por elas, mas esse não é o mal maior.
Pior é se já morreram na mente de quem as leu;
se generosamente se consumiram sem proveito…
Ai dos livros mortos, expostos nas vitrinas do museu!
Já de nada servem; urnas de palavras sem efeito.