segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CONSOLAÇÃO


Não lembro nada do que ia dizer
por culpa do malvado computador.
Às vezes liga, outras, não me deixa dizer
onde me dói ou deixou de doer.

Que seja assim, quero lá saber do que lhe dói…
nem o que me apoquenta eu sei;
se ele é meu mestre, meu herói
ou eu que escrevo além, fora da lei.

A par disto queria dizer alguma coisa:
não me sinto bem; coisa pouca
mas, apesar de tudo, mais coisa, menos loisa,
tudo não passa de amargos de boca.