Rosmaninho, companheiro
de tristezas e alegrias,
dá-me a mão, mas primeiro
vem comigo à romaria.
Teu cheiro é a matriz,
como se fosse uma senha:
quando te levo ao nariz,
lembra-me a campina
d’Idanha.
És, no fundo, o caminho
que me conduz mais além,
na esperança de ver,
rosmaninho,
em Idanha a minha mãe.