Não sei como o fez ou de onde ela veio,
apenas sei que lhe poisou no nariz,
a mariposa que, elegendo o feio,
voou, escolheu por si e fez o que quis.
Lá saberá o que faz, a linda borboleta
mas, por aferro poisando à toa, aqui e ali,
arrisca ser vítima e jamais vedeta,
ser pelos outros estrela e não por si.
Mal por mal, o poiso é bicho garnachão,
ocioso, metade alarve, metade louco,
vale o maior cuidado e precaução:
brincar assim, todo o cuidado é pouco.