Há
cegonhas que já não se dão ao trabalho
das
migrações
aqui
têm casa, que vão ajeitando galho a galho
durante
gerações.
Por
cá têm vida estável e habitação social,
salvo
eventual revés,
aqui
vivem e morrem de morte natural
e
são elas que trazem os bebés.
Faz
parte da paisagem permanente,
este
príncipe das nuvens, voador:
plana,
compete com o céu diariamente,
é
a gaivota do interior.
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