Há coisas que sim
e coisas que não.
Mais coisa, menos coisa,
coisas são.
Coisas do arco-da-velha
e outras que não têm fim,
que dão voltas, reviravoltas…
Nunca vi coisa assim.
E há coisas
que não são coisa nenhuma,
quando pensamos que há coisa
e a coisa não se consuma.
Dizem que há coisas e coisas,
verdadeiras, de fantasia;
coisas más e coisas boas
e coisas que eu nem sabia.
O que sobra é coisa pouca,
uma ou outra que espreita ou ousa
se for coisa que se veja,
como quem não quer a coisa.