Ao
derradeiro homem a derradeira árvore,
ela
já sem raiz, um galho moribundo
e
ele trespassado de remorso.
A
vida, sem regresso, acaba neste instante.
Perdeu-se
a nostalgia e o desencanto
e
as lágrimas já não nos pertencem;
foram
choradas, foram o passado de melancolia
e
não restaram para os pêsames ensaiados.
Tudo
era falso, incluindo as boas vontades,
o
medo que tudo se perdesse e o amor jurado.
Tampouco
faz sentido dar nome ao quer que seja,
nada
existe já, tudo é fingido como sempre.