Aí vem ele, de leste, como sempre;
como nunca, inigualável luz do céu.
E eu cá de baixo acenando-lhe que entre,
que se sirva, como se tudo fosse seu.
E ele, o Sol, em fogo, é um menino
sorrindo às vezes, quando não uma careta
e segue determinado o seu destino
para o lado oposto e põe-se na alheta.
Gosto dele sempre e sem ressentimentos
e não vou atrás das rezas, contra os elementos,
como em bênçãos e preces
lhe faz o povo.
Sobre ele, o que recebi de ensinamentos
é que não é eterno nem são dele os fingimentos.
Digo-o eu, que também não vou para novo.