De
mim vou tão longe quanto posso. Parto
sempre
quando já não me acho graça:
mas
não fujo; apenas dou a volta à praça
e
depois regresso quando do resto fico farto.
Há
dias em que me deixo, outros vou também,
(nem
sempre consciente, que às vezes é errar,
julgar
que é nosso o próprio caminhar.)
E
encontro o meu equilíbrio neste vaivém.
Os
caminhos faço-os de presente e de futuro,
se
por acaso me encontro ali por perto…
Revejo-me
solene, mas é quase certo
que
não é a mim; que não sou eu quem procuro.