Todas
as manhãs nos cumprimentávamos
como
velhos conhecidos.
Eu,
com o mal ataviado assobio de madrugador,
digo,
ainda com hálito semelhante a papeis de música
e
julgando o meu gesto por saudação,
mais
não suscitava, para além do desassossego,
e
eles, pobres deles, respondiam:
davam-me
em troca música para os ouvidos
em
seu chichorrobio de poucos amigos.
Os
pássaros sempre nidificaram no meu peito;
aí
cantam melhor ao coração.
Convencido,
jurei sempre: os pássaros
nunca
assobiam para o lado, nunca!