segunda-feira, 21 de março de 2011

FLOR DE PÊSSEGO


Os pêssegos virão
da débil flor rosada:
lá mais p’ro verão,
não tarda nada…

E que doces são
-que doce eu fico –
pêssego de verão
de olhos em bico.

Carnudo quanto monta,
dava para o almoço,
não fora a afronta
de tão grande caroço.

3 comentários:

  1. Bom, um final inesperado que revela, uma matriz própria desta poesia. Mesmo de asas abertas nunca tira o pé do chão.
    O caroço da afronta (?! Pois afronta, sim senhor!

    Um Bom-Dia, Poeta!

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  2. Gosto muito das flores de pêssego.
    O fruto também muito me agrada!
    Teu poema está belo...
    Beijo, rosana

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