DA ÁGUA
Impossível canonizá-la
mas somente canalizá-la
Se assim não fosse os meus lábios secariam
e a concha da minha mão
perderia a inocência
Vem água vem ser o meu primeiro canto
Inundar-me o peito com o teu suor
e as tuas lágrimas.
mas somente canalizá-la
Se assim não fosse os meus lábios secariam
e a concha da minha mão
perderia a inocência
Vem água vem ser o meu primeiro canto
Inundar-me o peito com o teu suor
e as tuas lágrimas.
RIO DE MIM
Partiste sem dizer água vai
guardei nas minhas mãos as margens
e um pouco de imaginação
o caudal era imenso e vigoroso
sei que é ao mar que vais ter
esta é uma das poucas coisas
em que vale mais acreditar
do que ir lá ver.
Lindo demais.
ResponderEliminarMas você sabe. Parabéns pelos amigos que acabam por ser nossa família do coração.
Renata
Meu obrigada pela sua visita ao meu blogue
ResponderEliminaragoam7.
Desejo que esteja bem.
Um abraço/Irene
Olá João,
ResponderEliminarDuas vezes, muito bom, porque sim!
Bjs dos Alpes
Neste "Rio de Mim" encontro o meu amigo João Teixeira no seu melhor. A começar no título, claro, ambíguo como convém ao discurso poético. E também a ironia que é congénita à sua condição de poeta.Não sei se isto se percebe bem mas foi assim que saíu. Abraço.
ResponderEliminarPS - Olha que não é coisa pouca rirmo-nos de nós mesmos.