Assim te relembro no que há em mim de mais profundo:
busto de mar e espuma; saia apertada, de areia fina…
e sempre que assim te lembro desvaneces e, imagina,
já te não vejo e o que afinal recordo em ti é todo o mundo.
Todo o mundo, todo o mundo que me corrói e mina.
Íntimo, imaginado, que numa fracção de segundo,
me cega e convoca mais premente e mais fundo,
muito aquém donde começa; muito além donde termina.