O
Sol suspira ainda,
vem
saudar os mareantes,
dar-lhes
a boa-vinda,
sorrir
por breves instantes.
Salve,
pescadores!
(é
o que parece dizer)
Finda
o dia, não as dores,
outro
dia há-de nascer.
E
todos os dias vem
acompanhar
a jornada
salvo
imprevisto de nuvem
ou
súbita trovoada.
Vive
ao dia o pescador
com
a sina que lhe toca;
às
vezes mal, outras melhor
e
morre o peixe pela boca.