O
céu e as árvores;
as
árvores, o céu e as casas,
algumas
casas, pouquíssimas.
A
memória raramente guarda as casas;
a
memória apenas espreita pelas janelas.
Não
se vê gente no céu ou nas árvores
e
não se sabe se as casas têm gente.
Não
se vêem vestígios de gente.
Ainda
tenho esperança em que alguém apareça
vestido
de céu, de árvore ou de casa
e
me abrace, dizendo:
bendito
seja o teu regresso!
Saberei
então que a viagem chegou ao fim.