O nervo que delimita o bom senso tende a estalar.
O osso, a veia ou víscera (se os há nesta função)
há muito que reclamam, em alta voz, de aí estar
e as análises dizem que é tempo de mudar a prescrição.
O diagnóstico é perfeito. Os sintomas, tudo indica,
podem contagiar rapidamente qualquer um
que ignore o mal e que, sentindo a dor, se fica,
pois é padecimento de condição e é comum.
Erradicar o vírus é assim a proposta mais sensata:
não é do nervo, do osso ou veia, mas da conjuntura
e a desfortuna que nos corrói, destroça e mata,
não reside na enfermidade mas sim na cura.