(Refrão)
O teu abraço é brandura,
o teu calor é um beijo,
quando meu corpo procura
todo o sol do Alentejo.
O teu abraço é brandura,
o teu calor é um beijo,
quando meu corpo procura
todo o sol do Alentejo.
Após o trigo segado
fico mais perto de ti,
como pássaro encantado,
debicando aqui e ali,
sementes de amor e pão,
que saciam o desejo
e as fomes do coração
em Viana do Alentejo.
Bons Aires cuidem Viana,
seu chão duro de mármore,
por cada grão que emane,
cada fruto e cada árvore.
De tanto caminho andado,
romeiro de montes e fráguas,
quero o meu corpo lavado
no fresco das tuas águas.
Dá-me do que melhor tenhas
- se ainda houver ensejo –
quero das tuas entranhas
o sangue do Alentejo:
- uma quarta d’água fresca
por mãos de mestre talhada,
do sangue novo que resta,
e retorno à caminhada.
fico mais perto de ti,
como pássaro encantado,
debicando aqui e ali,
sementes de amor e pão,
que saciam o desejo
e as fomes do coração
em Viana do Alentejo.
Bons Aires cuidem Viana,
seu chão duro de mármore,
por cada grão que emane,
cada fruto e cada árvore.
De tanto caminho andado,
romeiro de montes e fráguas,
quero o meu corpo lavado
no fresco das tuas águas.
Dá-me do que melhor tenhas
- se ainda houver ensejo –
quero das tuas entranhas
o sangue do Alentejo:
- uma quarta d’água fresca
por mãos de mestre talhada,
do sangue novo que resta,
e retorno à caminhada.
João
ResponderEliminarGosto do poema, gosto dos mimos, amo o Alentejo, acho que voltarei mais vezes:)
Parabéns teu blog é bonito!
Lírica
Parabéns João! Linda Cantiga!
ResponderEliminarAbraços,
Rosana
Alentejo rima com beijo, com desejo com ensejo...
ResponderEliminarPão rima com coração.
E Viana do Alentejo só pode rimar com João.
Um beijo
Olá e boa tarde.
ResponderEliminarSai quase agora de Zamzebiana e o que vejo, João a passar informações culinárias, bom ver e ler essas coisas, brasileiros acordem cozinhar é cativante, queria que meu marido viesse a ler e aprender.
Beijo
Renata Vasconcellos.
João
ResponderEliminarPrimeiro tenho de falar deste poema extraordinário, retrato fiel do Alentejo que eu amo(é a minha África de Portugal) tão bem rimado,sentido, como se as entranhas desta terra se abrissem e as palavras voassem quentes
cumprindo sua missão. Parabens e um beijo Graça
Lá no meu blog (o dos sonhos) há um recado para si.Beijo.
João adoro seu bom humor. E para que os outros entenderem, deixem que pensem, e fiquem curiosos.
ResponderEliminarBeijo
Amigo João.
ResponderEliminarAlentejo profundo, vozes calmas, palavras concretas. A força de um povo.
Abraços
Victor Gil
Que beleza, João. Acho tão bonito os cantares à terra que amamos. Preciso fazer um poema pra minha terra... Beijos.
ResponderEliminarBom dia, João.
ResponderEliminarE quando as palavras ou respostas são monossilábicas, sim, não e talvez. Palavras levadas ao vento chegaram até onde estás, no blog que hoje e nunca ficará em branco. Bom ter você em meu espaço, melhor, vir aqui.
Beijo
Renata
Sou apaixonada do Alentejo, João, e de tudo quanto o envolve.
ResponderEliminarEsse video com que hoje nos presenteaste é simplesmente lindo.
O teu poema, fabuloso!
E... os sorrisos para mim, João, são sempre divinos.
Adorei o teu comentário lá no meu canto. Obrigada.
Beijinho também para ti.
Olá,
ResponderEliminarNão deu tempo para conhecer teu alentejo, e eu queria tanto..............
Mas vou voltar, certamente. Portugal ficou no meu coração e sei que ele gostou da visita desta brasileira, as vezes convencida, não é?
Parabéns!
beijo
Olá
ResponderEliminarMais um fruto amadurecido nesses campos ressequidos onde o amor e o desejo de viver nuncam morreu.
Vai da mingua do pão ao sabor da água fresca nesses dias de calor num crescente de nova esperança das sementes que acreditamos possam germinar.
O teu poema deixou-me a sonhar ...
Sinto e vivo o Alentejo nos poemas dos poetas aí nascidos e criados.