Silvam como as aves, a céu aberto,
no sentido que lhes dá a pontaria
e depois é tarde para apelo ou lamento:
determinadas, jamais voltam ao ninho.
As pedras são incorruptíveis por natureza
e voam, duras de ouvido ou qualquer outro sentido,
aguardam, pacientes, o arremesso,
seja o seu caminho intifada ou poesia.
Não olham para trás, não aceitam esmolas,
luvas, promessas ou lugares marcados.
São como as aves, já o disse:
voam porque para isso são pedras.