Quis
soltar as mãos
ao
encontro dos teus frutos.
Senti-as
contornar os relevos do lençol
com
cuidados de serpente
e,
como gatos, subirem
ao
cume dos teus seios de água.
Mergulhei
então a pele
em
cada poro do teu corpo
e
tu nada saberias se as minhas mãos
não
fossem cúmplices da nossa vontade.