Este poema foi publicado no blogue em 2013. Reponho-o
agora porque gosto dele e “encontrei” esta magnífica mariposa
Ai mariposa,
quanta heresia
há entre a prosa
e a poesia.
Se voares, garbosa,
é poesia,
mas se fores de fantasia
é prosa.
Definirei as loas
neste possível quadro:
poesia é quando voas;
prosa é se te guardo.
Ou então doutra maneira,
ao jeito da minha caneta:
mariposa é poesia inteira;
se for prosa és borboleta.
Esquece tudo, vai!
de nada queiras saber,
há gente que te chama butterfly
e eu apenas te quero ver…