domingo, 1 de dezembro de 2013

O JOGO DA BOLA


Sem dinheiro para patins ou raquetes
e a imaginação pronta para inventar,
enchiam-se de trapos os velhos soquetes
e ala, temos bola, vamos jogar.

Se jogava a sério, se era bom de bola?
Não, nem um pouco, “não jogava nada”.
- Não é fintar e jogar bem o que consola;
é andar o dia inteiro com a meninada!

E foi assim que crescemos: de aventura
e fantasia. Esta era a ilusão precisa,
mais as zangas, as rixas… e a ternura
quando a maculada bola entrava na baliza…