Amava Coimbra, até como a si mesmo,
e todas as promessas eram em si postas:
- um dia perco-me e subo a esmo,
nem que por ti escale o quebra costas…
Eu galgarei as margens loucamente!
Amanhã bato-te à porta em segredo...
Dizia, apaixonado, caudalosamente,
por basófia, ‘inda no leito, o rio Mondego.
Na manhã seguinte, trinando a madrugada,
já se omitia, da véspera, tão ousado.
Era apenas fala, sina, noite mal passada;
destino presumido no seu fado.
e todas as promessas eram em si postas:
- um dia perco-me e subo a esmo,
nem que por ti escale o quebra costas…
Eu galgarei as margens loucamente!
Amanhã bato-te à porta em segredo...
Dizia, apaixonado, caudalosamente,
por basófia, ‘inda no leito, o rio Mondego.
Na manhã seguinte, trinando a madrugada,
já se omitia, da véspera, tão ousado.
Era apenas fala, sina, noite mal passada;
destino presumido no seu fado.
Muito bom esse seu poema! Abraço.
ResponderEliminarGosto de Coimbra e
ResponderEliminartambém andei pelo quebra costas
mas gosto, ainda mais,destas palavras.
Um abraço
Coimbra dos poetas...
ResponderEliminarSó mesmo um para "inventar" esta história de amor entre ela (Coimbra) e o Mondego.
Más-línguas... Ou talvez não!
Lindo!
Um beijo
João, mais uma vez nos deslumbras com as tuas palavras. E estas que são, certamente, uma homenagem ao Grande Zeca Afonso, são muito belas.
ResponderEliminarPor isso e pela nossa amizade: dois abraços
Ana e Joaquim