terça-feira, 7 de dezembro de 2010

VOLTOU A CHUVA

Silveira, Mancha Urbana IV, óleo sobre tela, 20x20 cm

Voltou a chuva para nova temporada,
para uns estorvo, para outros água benta.
Pior é se descamba em trovoada
ou miudinha, que me saiu boa encomenda…

Voltou a chuva, intensa e fria sem piedade:
entranha-se nos ossos e, benéfica, nos solos.
E eu, inábil, lido com esta adversidade:
fugindo aos aguaceiros, não evito a molha-tolos.

6 comentários:

  1. A chuva fina ou de enchurradas pertence a este tempo e nós já aprendemos a fugir pelo meio dos pingos mais compridos.

    O pior são as grandes bategas que arrasam os montes e soterram as aldeias.

    A chuva continua a ser uma benção para todos pois sem chuva a natureza não se renova.

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  2. Chuva encantada que se foi daqui deixando tudo seco, solo rachado, só as lágrimas que molhão ao rosto e pena são salgadas...

    Lindo como sempre.

    Renata

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  3. Boa noite!
    Agradeço a tua visita carinhosa ao meu blog Lusofonia Poética.
    Volte sempre.Eu estarei sempre por aqui.
    Beijo

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  4. Quer fales de chuva ou de aguias, tuas amigas, dá-me sempre muito prazer ler o que escreves. Um abraço do amigo Joaquim Carvalho

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  5. Hoje consegui, João! Há chuvas e chuvas... Que venham mansas, aliviem mormaços e transformem a paisagem seca em puro verde. beijos!

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  6. Gostei muito, João.
    Não contava com esta...ficou melhor como surpresa.
    Um abraço

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