Voltou a chuva para nova temporada,
para uns estorvo, para outros água benta.
Pior é se descamba em trovoada
ou miudinha, que me saiu boa encomenda…
Voltou a chuva, intensa e fria sem piedade:
entranha-se nos ossos e, benéfica, nos solos.
E eu, inábil, lido com esta adversidade:
fugindo aos aguaceiros, não evito a molha-tolos.
para uns estorvo, para outros água benta.
Pior é se descamba em trovoada
ou miudinha, que me saiu boa encomenda…
Voltou a chuva, intensa e fria sem piedade:
entranha-se nos ossos e, benéfica, nos solos.
E eu, inábil, lido com esta adversidade:
fugindo aos aguaceiros, não evito a molha-tolos.
A chuva fina ou de enchurradas pertence a este tempo e nós já aprendemos a fugir pelo meio dos pingos mais compridos.
ResponderEliminarO pior são as grandes bategas que arrasam os montes e soterram as aldeias.
A chuva continua a ser uma benção para todos pois sem chuva a natureza não se renova.
Chuva encantada que se foi daqui deixando tudo seco, solo rachado, só as lágrimas que molhão ao rosto e pena são salgadas...
ResponderEliminarLindo como sempre.
Renata
Boa noite!
ResponderEliminarAgradeço a tua visita carinhosa ao meu blog Lusofonia Poética.
Volte sempre.Eu estarei sempre por aqui.
Beijo
Quer fales de chuva ou de aguias, tuas amigas, dá-me sempre muito prazer ler o que escreves. Um abraço do amigo Joaquim Carvalho
ResponderEliminarHoje consegui, João! Há chuvas e chuvas... Que venham mansas, aliviem mormaços e transformem a paisagem seca em puro verde. beijos!
ResponderEliminarGostei muito, João.
ResponderEliminarNão contava com esta...ficou melhor como surpresa.
Um abraço