Meu caro e sabido bichano,
por que te acoitas, dissimulado,
em pose de conquistador
dos fundos do oceano
sem teres sido o predador
nem o búzio por ti predado?
Talvez possas pressentir
não a presa mas o som
que dos búzios dizem manar
e assim ficas a ouvir
os afagos vindos do mar
nesse acolhedor romrom.
Ou então, coisa nenhuma;
uma pausa de reflexão;
uma espera vã ou furtiva.
Porque não fazer nada, em suma,
meu bichano, não é vida,
e gato não é excepção.
por que te acoitas, dissimulado,
em pose de conquistador
dos fundos do oceano
sem teres sido o predador
nem o búzio por ti predado?
Talvez possas pressentir
não a presa mas o som
que dos búzios dizem manar
e assim ficas a ouvir
os afagos vindos do mar
nesse acolhedor romrom.
Ou então, coisa nenhuma;
uma pausa de reflexão;
uma espera vã ou furtiva.
Porque não fazer nada, em suma,
meu bichano, não é vida,
e gato não é excepção.
É capaz de ser espera furtiva; mas nem por isso deixa de ser uma actividade.Bonita também a imagem.
ResponderEliminarM. Barata
Entre os afagos do mar que esse bichano poderá ouvir,
ResponderEliminarEste acolhedor rom-rom da música em dueto
Um Feliz Natal
Beijinho
rsrsrs...
ResponderEliminarsó você joão!
precisa de talento para transformar uma mistura de anarquistas e socialistas em caipirinha!
seria quase uma alquimia.
abraços!
ft
Caro poeta,
ResponderEliminarQue foto fofa! Adorei o poema para o bichano, mas tenho um poema que exalta o ócio que contraria o final rs. Foi quando me libertei de ter que aproveitar todo o tempo produzindo, fazendo algo.
Tenho quatro gatas que amo e te mandam rom-rom.
Muito o que conhecer por aqui, neste teu espaço bem cuidado e rico.
Convido a conhecer PALAVRA DE MULHER.
Uma passagem cheia de vida para começar 2011 em plenitude!
Forte abraço,