Tivesse eu o ensejo
de pintar um azulejo
naif, como é o vosso,
pintava-o com um abraço
(um abraço, é como o vejo)
e as cores do Alentejo.
Pintava em postura ufana
dois cravos com forma humana
numa planície sem fim,
uma seara e um jardim.
Em seguida, o espaço – Viana,
e nele, o Joaquim e a Ana.
de pintar um azulejo
naif, como é o vosso,
pintava-o com um abraço
(um abraço, é como o vejo)
e as cores do Alentejo.
Pintava em postura ufana
dois cravos com forma humana
numa planície sem fim,
uma seara e um jardim.
Em seguida, o espaço – Viana,
e nele, o Joaquim e a Ana.
Lindo!
ResponderEliminarBeijo, Rosana
Parceria perfeita foto e palavras de quem já sabe muito escrever...
ResponderEliminarRenata
Obrigado pelo poema.
ResponderEliminarEu, fruto desses dois cravos que mencionou, não tenho argila suficiente para lhe demonstrar como lhes agradou esse gesto, feito de rima, métrica e verbo.
Bem haja!
Rui de Carvalho
E aqui está o João
ResponderEliminarcom tal inspiração.
Lápis, caneta, ou teclado na mão.
De onde vêm tamanha inspiração?
Eu não sei, não sabe ninguém...
Talvez força da natureza nascida em ti,
certeza, certezas só tenho duas:
Morreremos um dia,
e até esse dia pagaremos impostos.
Se fosses árvore, talvez carvalho.
Fiel ao tempo convicto de ideias,
acumula sabedoria e espalha sementes,
escreve poemas, conta histórias,
lembra memórias.
E todos deixa contentes....
Somos aquilo que inspiramos nos outros,
e não aquilo que pensamos.
Abraço amigo,
Tiago André